Francisco saudou delegação de trabalhadores de uma central de energia da Sardenha
Cidade do Vaticano, 24 abr 2013 (Ecclesia) – O Papa manifestou hoje no Vaticano a sua preocupação com a realidade social italiana ao referir-se à situação laboral numa central energética da ilha da Sardenha.
“Dirijo um pensamento especial ao arcebispo de Sassari e aos operários da Sociedade ‘E-ON’, e espero que a grave conjuntura ocupacional possa encontrar uma solução rápida e equitativa, no respeito dos direitos de todos, especialmente das famílias, afirmou Francisco na audiência geral que decorreu na Praça de São Pedro.
Perante milhares de pessoas, o Papa sublinhou que “a situação na Sardenha e em todo o país é particularmente difícil”, pelo que “é importante” haver um “empenho decisivo para abrir caminhos de esperança”.
Segundo o jornal ‘La Nuova Sardenha’, a delegação incluiu 45 trabalhadores da central ‘Fiume Santo’, acompanhada pelo arcebispo de Sassari, D. Paolo Atzei e alguns padres, depois de na última quarta-feira não terem marcado presença no Vaticano devido a um atraso na ligação aérea.
“Estava também prevista para hoje a presença do arcebispo de Sassari, na Sardenha, e dos operários da sociedade ‘E.ON’. Mas o voo atrasou-se três horas e não conseguiram chegar. Mas temo-los presentes no coração”, disse o Papa na audiência geral de 17 de abril, na Praça de São Pedro.
O conflito entre os operários e os responsáveis pela E.ON deve-se ao alegado desrespeito por parte da multinacional alemã de acordos previamente assinados, além do anunciado despedimento de 120 pessoas, explica a página do jornal ‘L’Unione Sarda’.
Entre os grupos de peregrinos presentes na audiência geral contava-se o da arquidiocese vietnamita de Ho Chi Minh Ville, conduzida pelo cardeal Jean-Baptiste Pham Minh Man, um dos participantes no Conclave que elegeu Francisco.
O Papa saudou igualmente os membros do Colégio Muçulmano de Cambridge, em Inglaterra.
RJM/OC