Francisco pede fim da guerra e da discriminação na região
Cidade do Vaticano, 20 jun 2013 (Ecclesia) – O Papa manifestou hoje no Vaticano a sua “viva preocupação” com a situação dos cristãos do Médio Oriente, afetadas pela insegurança e a discriminação.
Francisco recordou as “condições de tantos irmãos e irmãs que vivem numa situação de insegurança e de violência que parece interminável e não poupa os inocentes e os mais fracos”.
A intervenção foi pronunciada perante os participantes da 86ª assembleia da ROACO – Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais, incluindo vários patriarcas e responsáveis dessas comunidades cristãs.
“Gostaria de dirigir mais uma vez, do mais fundo do meu coração, um apelo aos responsáveis dos povos e dos organismos internacionais, aos crentes de todas as religiões e aos homens e mulheres de boa vontade para que se ponha fim a todas as dores, a toda a violência, a qualquer discriminação religiosa, cultural e social”, pediu o Papa.
Francisco disse que os crentes têm de rezar pela paz no Médio Oriente, para que o “confronto que semeia a morte dê espaço ao encontro e à reconciliação”.
“A todos os que estão em sofrimento, digo com força: não percais nunca a esperança! A Igreja está ao vosso lado, acompanha-vos e apoia-vos”, prosseguiu.
Perante os responsáveis da ROACO, o Papa defendeu a necessidade fazer todos os possíveis para “aliviar as graves necessidades” das populações, em particular na Síria, tendo em mente os “refugiados e deslocados cada vez mais numerosos”.
Francisco elogiou ainda a “multiplicidade e a riqueza” das atividades desenvolvidas pelas comunidades católicas no Médio Oriente, frisando que a Igreja “não encontra a sua segurança nos meios humanos”.
“A Igreja é de Deus, tem confiança na sua presença e na sua ação, e leva ao mundo o poder de Deus, que é o do amor”, concluiu.
OC