Francisco recebeu associações desportivas italianas
Cidade do Vaticano, 07 jun 2014 (Ecclesia) – O Papa reuniu-se hoje com milhares de pessoas na Praça de São Pedro, para assinalar os 70 anos do Centro Desportivo Italiano, e pediu aos responsáveis políticos que promovam “a escola, o desporto e os postos de trabalho”.
“O desporto é um caminho educador”, ao lado da escola e do trabalho, com “postos de trabalho no início da vida juvenil”, declarou, numa iniciativa da Ação Católica italiana e do Centro Desportivo que congrega hoje as Associações Desportivas Italianas.
“Se existirem estes três caminhos, asseguro-vos que não haverá dependências, nada de drogas nem álcool”, acrescentou Francisco.
A cerimónia decorreu num clima de festa, com centenas de jovens desportistas de toda a Itália espalhados por pequenos campos de várias modalidades na Praça de São Pedro e na avenida principal que liga o Vaticano a Roma.
O Papa falou numa verdadeira “festa do desporto”, pedindo que este continue a ser “um jogo” para que possa fazer bem “ao corpo e à alma”.
“Convido-os a entrar em jogo, na vida como desporto. Entrar em jogo na busca do bem, na Igreja e na sociedade, sem medo, com coragem e entusiasmo”, declarou.
Francisco usou a linguagem desportiva para pedir que os jovens não se contentem com um “empate” na sua vida, procurando dar o “melhor de si”.
“Não se contentem com vidas mornas, mediocremente empatadas. Não: ir em frente, procurando sempre a vitória”, apelou.
O Papa elogiou os valores educativos promovidos pelo desporto, que ajuda a rejeitar “qualquer forma de egoísmo e de isolamento”, brincando mesmo com os presentes: “Não comam a bola, façam jogo de equipa”.
Segundo Francisco, “falta alguma coisa” sem a prática desportiva nas paróquias, recordando, a este respeito, o trabalho do padre Lorenzo Massa (1882-1949), um salesiano argentino que esteve ligado à fundação de um clube de futebol, o San Lorenzo, do qual o Papa é adepto.
Os responsáveis do Centro Desportivo Italiano falaram de Francisco como o seu “capitão” e o Papa respondeu, pedindo a todos que não se “fechem na defesa”, mas “joguem ao ataque” para disputar o “jogo do Evangelho”.
OC