Francisco afirma que «o diabo não tem medo de monsenhores, cardeais e nem do Papa» mas que esta não pode ser a linguagem do Vaticano
Cidade do Vaticano, 28 set 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco pediu hoje aos gendarmes que defendam o Vaticano de “mexericos”, da “divisão e de “inimizades”.
“O diabo não tem medo de monsenhores, cardeais e nem do Papa, ele entra em todos os lugares, vem de todas as partes”, afirmou Francisco aos gendarmes, numa eucaristia celebrada esta manhã, na gruta de Lurdes, nos Jardins do Vaticano, por ocasião da festividade dos três arcanjos: Rafael, Gabriel e Miguel, que a Igreja assinala em 29 de setembro.
São Miguel é o padroeiro dos gendarmes, o corpo de guardas do Estado, responsável pela segurança, ordem pública, controle fronteiriço, controle de tráfego, investigação criminal e outras funções policiais no Vaticano.
“O diabo gosta muito de atentar contra a unidade, de ameaçar a unidade daqueles que vivem e trabalham no Vaticano. O diabo tenta criar a guerra interna, uma espécie de guerra civil e espiritual que se faz com a língua. E usa como armas as intrigas”, prosseguiu o Papa, pedindo aos gendarmes que defendam o Vaticano dos “mexericos”.
“Esta é uma língua que não pode ser falada no Vaticano, que deve ser proibida porque é a língua usada pelo diabo para dividir, para criar inimizades entre os irmãos e para que ele vença”.
O Papa Francisco disse ainda que a luta pela verdade, é uma luta que a “Igreja” enceta diariamente.
RV/LS