Francisco presidiu à recitação do ângelus na solenidade da Assunção de Maria
Cidade do Vaticano, 15 ago 2015 (Ecclesia) – O Papa evocou hoje no Vaticano as vítimas das explosões na área industrial da cidade chinesa de Tianjin, no norte do país, que provocaram pelo menos 56 mortos e 720 feridos.
“Asseguro a minha oração pelos que perderam a vida e por todas as pessoas atingidas por este desastre: que o Senhor dê conforto e apoio a todos os que estão empenhados em aliviar o seu sofrimento”, declarou, desde a janela do apartamento pontifício.
Num dia santo no calendário católico e feriado em muitos países, incluindo Portugal, Francisco saudou todos os peregrinos que se reuniram na Praça de São Pedro.
Este foi um momento que não acontecia desde 1954 (pontificado de Pio XII), dado que tradicionalmente o 15 de agosto é assinalado pelos Papas na residência pontifícia de verão, em Castel Gandolfo, arredores de Roma; Francisco optou por permanecer no Vaticano durante os meses mais quentes.
O Papa começou por rezar à Virgem Maria para que ajude os cristãos, com os seus “olhos misericordiosos”.
Nesse contexto, sustentou que a fé é “a maior razão da grandeza de Maria” e o “coração” de toda a sua história”.
“Ela é a crente, a grande crente. Ela sabe que na história pesa a violência dos prepotentes, o orgulho dos ricos, a arrogância dos orgulhosos. Maria, no entanto, acredita e proclama que Deus não deixa sós os seus filhos, humildes e pobres, socorrendo-os com misericórdia e com ternura”, prosseguiu o Papa.
Francisco observou que a vida de Maria tem reflexos em cada católica, oferecendo um sentido de fé à existência.
“A nossa vida, vista à luz de Maria assunta ao Céu, não é um vagabundear sem sentido, mas é uma peregrinação que com todas as suas incertezas e sofrimentos tem uma meta segura: a casa do nosso Pai, que nos espera com amor”, disse.
OC