Francisco assinala ainda Domingo do Mar
Cidade do Vaticano, 09 jul 2023 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje, no Vaticano, ao fim da violência entre israelitas e palestinos, que provocou várias mortes nos últimos dias.
“Soube, com dor, que mais uma vez foi derramado sangue na Terra Santa. Desejo que as autoridades israelitas e palestinas possam retomar um diálogo direto, a fim de pôr fim à espiral de violência e abrir caminhos de reconciliação e de paz”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.
As Forças Armadas de Israel anunciaram na última semana o fim da operação militar na região de Jenin, na Cisjordânia ocupada, que, durante dois dias, provocou 12 mortes de palestinianos e de um soldado israelita.
Francisco deixou uma saudação a um grupo de ucranianos, presentes na Praça de São Pedro, abençoando um povo “tão provado”
“Rezemos por este povo, que sofre tanto”, apelou.
Na sua reflexão inicial, o Papa disse que a “grandeza” do amor de Deus “não é compreendida por quem tem a presunção de ser grande e constrói um deus à própria imagem: poderoso, inflexível, vingativo”.
“Por outras palavras, não consegue acolher Deus como Pai quem está cheio de si, orgulhoso, preocupado somente com os próprios interesses, estes são os presunçosos, convencidos de que não precisa de ninguém”, alertou.
Francisco assinalou o Domingo do Mar, que a Igreja Católica assinala hoje, lamentando a poluição provocada pelo plástico.
“Agradeço aos marinheiros, que guardam o mar de várias formas de poluição”, disse, estendendo o agradecimento aos “capelães e voluntários do Apostolado do Mar”.
O Papa deixou uma palavra de saudação à organização ‘Mediterranea Saving Humans’, que trabalha “no salvamento de migrantes no mar”.
“Muito obrigado, irmãos e irmãs”, declarou.
O Vaticano anunciou esta sexta-feira que a próxima Assembleia Geral do Sínodo, em outubro, vai ter entre os seus convidados especiais o italiano Luca Casarini, da ‘Mediterranea Saving Humans’.
A recitação do ângelus, neste domingo, concluiu-se com o anúncio do nono consistório do pontificado, para a criação de 21 cardeais, incluindo D. Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa.
OC