Enviado especial de Leão XIV à Ucrânia vai levar «proximidade a todos os fiéis cristãos e pessoas de boa vontade»
Cidade do Vaticano, 02 set 2025 (Ecclesia) – O Papa Leão XIV pediu aos ucranianos para “cultivarem uma viva esperança cristã” diariamente, e “fervorosamente a Deus o dom da paz”, numa carta ao seu enviado especial para as celebrações dos 650 anos da Metropolia de Halić (Lviv).
“Neste momento tão difícil que a Ucrânia está vivendo”, Leão XIV convida os fiéis ucranianos a “cultivarem uma viva esperança cristã na vida quotidiana”, e que peçam “fervorosamente a Deus o dom da paz”, escreve o Papa na carta ao cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo emérito de Nápoles, o seu enviado especial a esta celebração na Ucrânia.
O Papa pede também aos ucranianos que guardem “o preceito da caridade com ainda mais atenção, tanto na família como nas situações públicas”.
O cardeal Crescenzio Sepe, arcebispo emérito de Nápoles, foi nomeado como enviado especial do Papa às celebrações dos 650 anos da criação da Metropolia de Halić – mais tarde conhecida como Lviv dos Latinos e parte da Igreja Católica Romana de rito latino –, que a cidade ucraniana de Lviv vai comemorar este sábado, dia 6 de setembro.
Leão XIV manifesta também o desejo que o arcebispo emérito de Nápoles seja portador do amor e da sua “proximidade” para “todos os fiéis cristãos e às pessoas de boa vontade” que vão estar nessa celebração, na Catedral de Nossa Senhora da Assunção, em Lviv.
Este domingo, dia 31 de agosto, o Papa apelou a um cessar-fogo “imediato” na Ucrânia, “a guerra na Ucrânia continua a semear morte e destruição”, após a recitação do ângelus, desde a janela do apartamento pontifício, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.
A delegação (missão pontifícia) que vai acompanhar o cardeal Crescenzio Sepe aos 650 anos da criação da Metropolia de Halić é constituída pelo monsenhor Andrzej Legowicz, secretário particular do arcebispo latino de Lviv, e o padre Roman Broda, responsável do Escritório Litúrgico desta arquidiocese ucraniana, informa a sala de imprensa da Santa Sé.
CB/OC