Vaticano: Papa faz «forte apelo» ao fim da guerra na Terra Santa e pede «que se facilite a entrada segura da ajuda humanitária»

Leão XIV lembrou conflito que «tanto terror, destruição e morte provocou» e uniu-se a declaração conjunta dos patriarcas Greco-Ortodoxo e Latino de Jerusalém para colocar fim a «espiral de violência»

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 27 ago 2025 (Ecclesia) – O Papa Leão XIV reforçou hoje, no Vaticano, o apelo ao fim da guerra na Terra Santa, pedido a intervenção da comunidade internacional, a libertação de reféns e a entrada de ajuda humanitária no território.

“Na sexta-feira passada, pudemos acompanhar com a oração e o jejum os nossos irmãos e irmãs que sofrem por causa das guerras. Hoje, volto a dirigir um forte apelo tanto às partes envolvidas como à comunidade internacional para que se ponha fim ao conflito na Terra Santa, que tanto terror, destruição e morte provocou”, afirmou o Papa, no final da audiência semanal, na Aula Paulo VI.

Leão XIV suplicou que sejam “todos os reféns sejam libertados, que se chegue a um cessar-fogo permanente, que se facilite a entrada segura da ajuda humanitária e que se respeite integralmente o direito humanitário”.

“Em particular a obrigação de proteger os civis e as proibições de punição coletiva, do uso indiscriminado da força e da deslocação forçada da população”, enfatizou.

O Papa uniu-se também à declaração conjunta dos patriarcas Greco-Ortodoxo e Latino de Jerusalém que esta terça-feira pediram para “pôr fim a esta espiral de violência, para acabar com a guerra e dar prioridade ao bem comum das pessoas”.

“Imploremos Maria, Rainha da paz, fonte de consolação e esperança: que a sua intercessão obtenha reconciliação e paz naquela terra tão querida a todos!”, expressou.

A Igreja Católica viveu na última sexta-feira uma jornada de jejum e oração pela paz, convocada pelo Papa, no dia da memória litúrgica da Bem-Aventurada Virgem Maria, Rainha.

Foto: Lusa/EPA

“Enquanto a nossa terra continua a ser ferida por guerras na Terra Santa, na Ucrânia e muitas outras regiões do mundo, convido todos os fiéis a viverem o dia 22 de agosto em jejum e oração, suplicando ao Senhor, que nos conceda paz e justiça e que enxugue as lágrimas daqueles que sofrem por causa dos conflitos armados em curso”, convocou o Papa.

O pontificado de Leão XIV tem sido marcado, desde o início, por consecutivos apelos à paz, com as primeiras palavras, após a eleição, no dia 8 de maio, a serem dirigidas nesse sentido.

“A paz esteja com todos vós”, disse o novo pontífice, desde a varanda central da Basílica de São Pedro, antes da bênção ‘Urbi et Orbi’, primeiro ato público do Papa.

OC/LJ/PR

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