Vaticano: Papa evoca vítimas do Holocausto, denunciando que «a guerra é uma negação da humanidade»

Francisco apelou à oração pelo fim dos conflitos e lembrou o Médio Oriente, Palestina, Israel e Ucrânia

Foto: Lusa/Claudio Peri

Cidade do Vaticano, 24 jan 2024 (Ecclesia) – O Papa evocou hoje as vítimas do Holocausto, após a audiência semanal, na Sala Paulo VI, no Vaticano, afirmando que “a guerra é uma negação da humanidade”.

“Que a memória e a condenação daquele extermínio horrível de milhões de judeus e pessoas de outras religiões, ocorrido na primeira metade do século passado, ajude todos a não esquecer que a lógica do ódio e da violência nunca pode ser justificada, pois nega a nossa própria humanidade”, pediu, num discurso partilhado pela sala de imprensa da Santa Sé.

O Papa recordou que a 27 de janeiro se assinala o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, convidando ainda a rezar pela paz para que cessem os conflitos, se calem as armas e sejam ajudadas as populações exaustas.

“Penso no Médio Oriente, na Palestina, em Israel, penso nas notícias inquietantes que chegam da martirizada Ucrânia, sobretudo os bombardeamentos que atingem lugares frequentados por civis, semeando morte, destruição e sofrimento”, lamentou, dizendo que reza pelas vítimas e entes queridos.

“Imploro a todos, especialmente aos que têm responsabilidades políticas, que protejam a vida humana pondo fim às guerras. Não esqueçamos: a guerra é sempre uma derrota, sempre. Só os “vencedores”, entre aspas, são os fabricantes de armas”, apelou.

LJ/OC

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