Nove são de Portugal e todas pertencem ao Movimento Caminho Neocatecumenal
Cidade do Vaticano, 01 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu esta manhã cerca de oito mil membros da Comunidade do Caminho Neocatecumenal e apelou à unidade da Igreja.
Francisco agradeceu a Deus “pela alegria da fé e o ardor do testemunho cristão dado pela comunidade” mas deixou recomendações às 75 famílias que vão partir em missão.
“A primeira é ter o máximo cuidado em edificar e manter a comunhão no seio das Igrejas, onde irão atuar”.
“A comunhão é essencial. Por isso, é preciso assegurar a unidade entre os irmãos, que formam a única comunidade eclesial, da qual os enviados devem sempre tomar parte”, disse o Papa no seu discurso.
Como segunda recomendação Francisco sublinhou que, “onde quer que estejam, o Espírito de Deus chega sempre primeiro”.
“Daqui brota a necessidade de ter atenção ao contexto cultural, no qual atuam. Muitas vezes, são ambientes bem diferentes dos próprios: é preciso aprender a língua local, às vezes difícil, e adaptar-se à cultura. Trata-se de um esforço que é imprescindível”.
O Papa Francisco terminou o seu discurso encorajando as famílias que partem, dizendo para evangelizarem com amor, “levando o amor de Deus” às periferias do mundo e pedindo para serem mensageiros e testemunhas da bondade e misericórdia.
Às famílias pediu ainda para serem “missionários zelosos e jubilosos”, repetindo que não esquecessem a alegria.
O encontro de festa e muitos cânticos tão característicos do caminho neocatecumenal encerrou com o pedido de oração por parte de Francisco a todas as famílias, “rezem por mim”.
Neste encontro foram enviadas nove famílias portuguesas – duas da Diocese de Lisboa, uma da Diocese de Setúbal, uma da Diocese de Aveiro, uma da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, duas da Arquidiocese de Évora – e quatro jovens, duas da Diocese de Lisboa, uma da Diocese de Angra e um outro da Diocese de Setúbal.
O Caminho Neocatecumenal nasceu há 50 anos em Espanha, por iniciativa do pintor e músico Kiko Argüello e da missionária Carmen Hernández e é reconhecido pela Igreja Católica como um itinerário de formação católica válido para a sociedade e os dias de hoje.
RV/SN