Francisco recebeu membros da assembleia plenária do Conselho Pontifício para os Leigos
Cidade do Vaticano, 07 dez 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco recebeu esta manhã em audiência membros do Conselho Pontifício para os Leigos e encorajou-os a estarem mais presentes na internet para aí “encontrar os homens feridos e desorientados e dar-lhes a esperança cristã.”
A 26ª assembleia plenária do Conselho Pontifício para os Leigos terminou hoje no Vaticano e teve por tema “Anunciar Cristo na era digital”, uma “realidade complexa e em contínua evolução”, que relança “a questão sempre atual da relação entre fé e cultura”, defendeu Francisco no seu discurso.
O Papa encorajou a um “uso positivo dos novos meios de comunicação” por parte dos cristãos desde que estes estejam conscientes das oportunidades e dos perigos da “rede” digital, sabendo que aí se encontram “moedas falsas, ilusões perigosas e armadilhas que há que evitar”.
“É indispensável estar presente, sempre com estilo evangélico, naquilo que para tantos, especialmente jovens, se tornou numa espécie de ambiente de vida, para despertar as perguntas irreprimíveis do coração sobre o sentido da existência e indicando o caminho que leva àquele que é a resposta… o Senhor Jesus”, disse Francisco na audiência onde recebeu 80 membros do Conselho Pontifício para os Leigos.
Para tal, “não basta adquirir competências tecnológicas, por muito importantes que estas sejam”, trata-se antes de mais, defende o Papa, “de encontrar homens e mulheres reais, muitas vezes feridos ou desorientados, para lhes oferecer autênticas razões de esperança.”
Francisco lembrou uma expressão de João Paulo II que disse que com o Concílio Vaticano II “soou a hora dos leigos” para se congratular com as diversas iniciativas recentes deste Dicastério da Cúria Romana, nomeadamente o Congresso Pan-africano de Setembro do ano passado sobre a formação do laicado em África, e também o Seminário de Estudo por ocasião dos 25 anos da Encíclica “Mulieris dignitatem”, de João Paulo II.
O Papa lembrou ainda as Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro, classificando-a como “uma verdadeira festa da fé (…) que pôs em evidência a dimensão missionária da vida cristã, a exigência de sair ao encontro dos que esperam a água viva do Evangelho, ao encontro dos mais pobres e excluídos”.
MD