Vaticano: Papa encoraja Missionários da Misericórdia a serem «atentos na escuta, prontos no acolhimento e constantes no acompanhamento»

Mensagem, enviada a propósito da celebração jubilar que acontece em Roma, evoca conversão e perdão como duas formas de carinho

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 29 mar 2025 (Ecclesia) – O Papa encorajou os Missionários da Misericórdia, numa mensagem divulgada hoje, a serem “atentos na escuta, prontos no acolhimento e constantes no acompanhamento daqueles que desejam renovar a sua vida e voltar para o Senhor”.

“Com a sua misericórdia, de facto, Deus transforma-nos interiormente, muda o nosso coração: o perdão do Senhor é fonte de esperança, porque podemos contar sempre com Ele, em qualquer situação. Deus fez-se homem para revelar ao mundo que nunca nos abandona!”, pode ler-se no texto, disponibilizado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Roma acolhe entre sexta-feira e domingo cerca de 500 Missionários da Misericórdia, para a sua celebração jubilar, no Ano Santo 2025.

O Papa agradeceu aos destinatários da mensagem, porque com o serviço que realizam, testemunham “o rosto paterno de Deus, infinitamente grande no amor”, que “chama todos à conversão” e “renova sempre com o seu perdão”.

“A conversão e o perdão são as duas carícias com que o Senhor enxuga cada lágrima dos nossos olhos; são as mãos com que a Igreja nos abraça a nós, pecadores; são os pés com que caminhamos na nossa peregrinação terrena”, afirmou.

Francisco lembra que “Jesus, o Salvador do mundo, abre o caminho para todos caminharem juntos, seguindo-o com a força do seu Espírito de paz”.

Dado o período de convalescença que está a viver, o Papa manifesta que gostaria de encontrar Missionários da Misericórdia por ocasião da peregrinação jubilar e de exprimir pessoalmente “gratidão” e “encorajamento”.

“Caros amigos, desejo-vos uma peregrinação frutuosa. Abençoo de coração o vosso apostolado, pedindo a Maria Imaculada que olhe por vós como Mãe de Misericórdia. E não vos esqueçais, por favor, de rezar por mim”, concluiu.

O Papa teve alta no passado domingo, depois de ter estado internado durante 38 dias, no Hospital Gemelli, em Roma, com uma infeção polimicrobiana das vias respiratórias, que se agravou para uma pneumonia bilateral.

O Vaticano informou esta sexta-feira que o Papa registou uma “ligeira melhoria” no seu estado de saúde e indicou que o pontífice foi submetido a exames de sangue na quarta-feira e que “os valores foram considerados normais”, prosseguindo ainda a “redução gradual” de débito da oxigenoterapia.

LJ

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