Padre Errnest Simoni sobreviveu a 11 mil dias de «torturas e trabalhos forçados»
Cidade do Vaticano, 21 abr 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco acolheu esta quarta-feira, durante a audiência com os peregrinos, um sacerdote que durante 28 anos esteve preso pelo regime comunista na Albânia.
“Foi com um beijo na mão que o Papa acolheu o padre Errnest Simoni”, conta a Rádio Vaticano, sobre aquele que foi o segundo encontro entre Francisco e Simoni.
O primeiro teve lugar a 21 de setembro, na capital albanesa, em Tirana, depois de o Papa argentino “ter ouvido a história da sua perseguição”.
Durante a conversa com o Papa, sacerdote albanês teve oportunidade para entregar-lhe “uma cópia” do livro “Da perseguição ao encontro com Francisco”, uma obra publicada pelas Edições Paulinas.
O padre Errnest Simoni foi preso em 1963 e durante o seu período de encarceramento “foi submetido a torturas e trabalhos forçados nas minas e esgotos de Scutari”.
A liberdade chegou em 1990, depois de cerca de 11 mil dias de cativeiro.
JCP