Vaticano: Papa encontrou-se com coros de todo o mundo em momento de festa

Agenda pontifícia incluiu audiência ao presidente do Iraque

Cidade do Vaticano, 24 nov 2018 (Ecclesia) – O Papa recebeu hoje no Vaticano mais de 8 mil cantores, músicos e especialistas de música sacra e liturgia de todo o mundo, incluindo Portugal, no III Encontro internacional de Coros.

Francisco foi recebido num clima de festa, com cânticos dos participantes no encontro, que decorreu no auditório Paulo VI.

“Vocês acordaram o Vaticano”, gracejou o pontífice, antes de falar sobre a importância da música como “verdadeiro instrumento de evangelização” nas comunidades católicas.

“Nunca parem neste compromisso tão importante”, assinalou.

O Papa afirmou que a Igreja é chamada a estar próxima das pessoas nos momentos de alegria e de tristeza, para oferecer-lhes “a companhia da fé”.

“A música e o canto permitem tornar estes momentos únicos na vida das pessoas, porque permanecem como uma recordação preciosa que marcou as suas existências”, acrescentou.

Francisco saudou a presença de Coros de todo o mundo, um sinal da universalidade da Igreja e a sua unidade na fé.

“Sejam animadores do canto de toda a assembleia e não a substituam”, apelou.

Os participantes reuniram-se esta tarde num grande concerto, subdivididos em quatro vozes, acompanhados por 70 elementos de orquestra, sob a direção de monsenhor Marco Frisina.

A agenda do Papa incluiu uma audiência privada ao presidente da República do Iraque, Barham Saleh, que se reuniu ainda com secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, e o secretário do Vaticano para as Relações com os Estados, D. Paul Richard Gallagher.

As conversações recordaram presença histórica dos cristãos no Iraque, sublinhando o seu contributo para “a reconstrução do tecido social” do país e deixando votos de que todos os que foram obrigados a deixar as suas casas possam regressar “em segurança”.

Em cima da mesa estiveram ainda os vários conflitos e as “graves crises humanas” que afetam o Médio Oriente, com um apelo ao “diálogo entre os vários componentes étnicos e religiosos, para restaurar a confiança e coexistência pacífica”.

OC

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Agência ECCLESIA

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