Vaticano: Papa encontrou-se com comunidade filipina de Roma

Francisco disse acompanhar população atingida pelo tufão Haiyan na «oração do porquê»

Cidade do Vaticano, 21 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa encontrou-se esta quinta-feira no Vaticano com a comunidade filipina residente em Roma, aos quais deixou uma palavra de conforto após a destruição provocada no seu país pelo furacão Haiyan,

“Nesses momentos de dor não vos canseis de perguntar a Deus o porquê. Assim, atraireis o olhar do nosso Pai sobre o vosso povo, a ternura do Pai do Céu sobre vós, como fazem as crianças”, frisou Francisco.

“Eu acompanho-vos nessa oração do porquê”, disse ainda o Papa.

A intervenção destacou que face a acontecimentos como o Haiyan, que não têm explicação, “nesses momentos de sofrimento”, é necessário “fazer como as crianças que não se cansam de perguntar o porquê das coisas”.

“Quando as crianças começam a crescer não entendem as coisas e começam a fazer perguntas para o pai ou para a mãe: Papá, porquê? Porquê? Porquê? Porque a criança não entende. Se estivermos atentos, veremos que a criança não espera a resposta do seu pai ou da sua mãe. A criança precisa naquela insegurança de que o pai e a mãe olhem para ela. Precisa do olhar dos seus pais. Precisa do coração dos seus progenitores”, acrescentou.

Antes do discurso do Papa, o cardeal Luis Antonio Tagle, arcebispo de Manila, falou sobre devastação provocada pelo tufão.

“O povo permaneceu firme na fé, movido pela oração e solidariedade. Vemos a fé surgir das ruínas. A esperança que surgiu da calamidade não pode ser destruída. Vemos o amor que é mais forte do que terremotos e tufões”, assinalou.

O encontro aconteceu por ocasião da bênção de um mosaico de São Pedro Calungsod (1654-1672), catequista assassinado em Guam.

O mártir das Filipinas foi canonizado por Bento XVI, Papa emérito, em outubro de 2012.

OC

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Agência ECCLESIA

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