Francisco recebeu participantes em congresso promovido pelo Dicastério das Causas dos Santos
Cidade do Vaticano, 14 nov 2024 (Ecclesia) – O Papa destacou hoje o testemunho comum de cristãos perseguidos, em diversos contextos históricos, ao receber os participantes de um congresso sobre o martírio, promovido pelo Dicastério das Causas dos Santos (Santa Sé).
“Recordo-me do martírio daqueles corajosos líbios ortodoxos, que morreram dizendo ‘Jesus’. ‘Mas padre, eram ortodoxos!’ Eram cristãos. São mártires e a Igreja venera-os como os próprios mártires. Com o martírio há igualdade. O mesmo acontece no Uganda com os mártires anglicanos”, referiu, numa intervenção divulgada pela sala de imprensa da Santa Sé.
A iniciativa do Dicastério das Causas dos Santos teve como tema ‘Martírio e doação da vida’.
Francisco recordou que, desde a antiguidade, os cristãos sempre tiveram “grande consideração” por quem morreu em nome da própria fé.
“Também hoje, em muitas partes do mundo, existem numerosos mártires que dão a vida por Cristo. Em muitos casos, o cristão é perseguido porque, impulsionado pela sua fé em Deus, defende a justiça, a verdade, a paz e a dignidade das pessoas”, precisou.
O discurso citou a bula de convocação do Jubileu 2025, que apresenta os mártires como o “testemunho mais convincente da esperança”.
O Papa pediu que fosse instituída a ‘Comissão dos Novos Mártires – Testemunhas da Fé’, em vista do próximo Ano Santo, que não dirá respeito apenas à Igreja Católica, mas a todas as confissões cristãs.
OC