Cidade do Vaticano, 28 set 2015 (Ecclesia) – O Papa disse hoje que a eventual fama ou sucesso são algo “passageiro” e que a sua missão é ser “servo dos servos de Deus”.
“É um pouco diferente das estrelas: elas são bonitas de se ver, gosto de olhar para elas no verão, quando o céu está limpo. O Papa, no entanto, tem de ser o servo dos servos de Deus”, sustentou, numa conferência de imprensa a bordo do avião que o transportou de regresso a Roma, desde os Estados Unidos da América.
Francisco recordou que muitas estrelas “caíram” e acabaram por apagar-se, mas “ser servo dos servos de Deus é algo que não passa”.
Após vários banhos de multidão em Washington, Nova Iorque e Filadélfia, o Papa recusou-se a afirmar que teve “sucesso”.
“Tenho medo de mim próprio, porque me sinto sempre, não sei, fraco, no sentido de não ter poder – e o poder também é uma coisa passageira, hoje está, amanhã desaparece. É importante que se possa fazer o bem com o poder”, acrescentou.
O Papa sublinhou que a missão da Igreja é “acompanhar as pessoas no seu crescimento”, nos momentos bons e maus, “quando não há trabalho, na doença”.
“O desafio da Igreja é estar perto das pessoas”, insistiu, elogiando o exemplo que encontrou nos católicos dos Estados Unidos.
OC