Cidade do Vaticano, 27 set 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco denunciou hoje no Vaticano os “inimigos da esperança”, considerando que a fé faz com que ninguém consiga “roubar” esta capacidade.
“Se Deus está connosco, ninguém nos roubará aquela virtude de que temos necessidade para viver. Ninguém nos roubará a esperança”, declarou, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.
Francisco assinalou que a esperança “não é virtude para pessoas com o estômago cheio” e deixou um alerta: “Ter uma alma vazia é o pior obstáculo à esperança”.
O Papa sustentou que “é a esperança que mantém a vida de pé, que a protege, a custódia e a faz crescer”.
“Se os homens não tivessem cultivado a esperança, nunca teriam saído das cavernas e não teriam deixado marcas na história do mundo”, acrescentou.
A intervenção sublinhou os riscos de “ter tudo na vida”, sem educar as novas gerações na “virtude da espera e da paciência”.
Na saudação aos peregrinos, o Papa pediu orações pelas vítimas do furacão Maria nas Caraíbas, de forma particular em Porto Rico.
Francisco deixou depois uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, em particular os fiéis de Arruda dos Vinhos e Sobral.
“Queridos amigos, a esperança cristã nos leva a olhar para o futuro como homens e mulheres que não se cansam de sonhar com um mundo melhor. Que Maria, causa da nossa esperança, vos guie nesse caminho”, disse.
OC
