É preciso «rezar muito para não nos deixarmos contagiar», disse hoje Francisco
Cidade do Vaticano, 16 out 2015 (Ecclesia) – O Papa criticou hoje no Vaticano quem faz da “hipocrisia” um modo de vida, na Igreja e na sociedade, durante a habitual missa diária na Casa de Santa Marta, onde reside.
De acordo com o serviço informativo da Santa Sé, Francisco classificou a hipocrisia como um “vírus” que através da “mentira” e da “aparência” procura condicionar a vida e as escolhas das pessoas.
É o “fermento dos fariseus”, apontou o Papa argentino, recordando as figuras bíblicas que “gostavam de caminhar pelas ruas e dar mostras da sua importância, da sua sabedoria”.
Perante este “vírus”, e dos “medos que ele coloca aqui e ali”, é preciso “rezar muito para não nos deixarmos contagiar”, apontou Francisco, recordando que “há um Pai, há um Pai que ama cada pessoa, que cuida de cada pessoa”.
O Papa concluiu a sua homilia exortando os cristãos a rejeitarem esse caminho da “hipocrisia” que “não é nem luz, nem escuridão”, antes afasta as pessoas da “luz de Deus”.