Vaticano: Papa denuncia conflitos que se alimentam de armas manchadas de sangue

Francisco evocou final da II Guerra Mundial no Extremo Oriente e recordou «minorias» perseguidas atualmente

Cidade do Vaticano, 02 set 2015 (Ecclesia) – O Papa Francisco evocou hoje o final da II Guerra Mundial no Extremo Oriente, há 70 anos, alertando para as vítimas de novos conflitos que continuam a atingir muitas regiões.

“Renovo a minha fervorosa oração ao Senhor de todos para que, por intercessão da Virgem Maria, o mundo de hoje não tenha de voltar a experimentar os horrores e os terríveis sofrimentos de tais tragédias. Mas experimenta-as”, declarou, na parte final da audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro.

Francisco evocou “as minorias perseguidas, os cristãos perseguidos, a loucura da destruição”, numa alusão indireta aos recentes atos do autoproclamado ‘Estado Islâmico’.

Nesse sentido, criticou “os que constroem e traficam armas, armas com sangue, armas banhadas no sangue de tantos inocentes”.

“Nunca mais a guerra! É o grito angustiado que sai dos nossos corações e dos corações de todos os homens e mulheres de boa vontade, para o Príncipe da paz”, acrescentou.

Segundo o Papa, este é o “anseio permanente dos povos”, em particular os que são “vítimas dos vários conflitos sangrentos que estão em curso”.

A 2 de setembro de 1945 teve lugar a rendição do Japão, ato realizado a bordo de um navio norte-americano.

OC

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