Francisco deixa saudação a quem trabalha no campo das Doenças Raras
Cidade do Vaticano, 25 fev 2018 (Ecclesia) – O Papa convidou hoje os católicos a reservar tempo para oração e contemplação, na Quaresma, como forma de preparar a Páscoa e compreender melhor a morte e ressurreição de Jesus.
“É a experiência da contemplação e da oração, do viver não para fugir da dureza do dia-a-dia, mas para gozar a familiaridade com Deus – para depois retomar com renovado vigor o caminho cansativo da cruz – que leva à ressurreição”, disse, perante os peregrinos e visitantes reunidos na Praça de São Pedro para a recitação do ângelus.
Partindo do episódio da Transfiguração de Jesus, relatado na passagem do Evangelho que é lida hoje nas igrejas de todo o mundo, Francisco defendeu que é necessário, no tempo da Quaresma, “subir com Jesus ao monte e ficar com Ele, estar mais atento à voz de Deus, deixando-se envolver e transformar pelo Espírito”.
O Papa sublinhou que, perante as expectativas messiânicas dos seus discípulos, Jesus se apresenta como “humilde e manso servo de Deus e dos homens”, com a consciência de que “vai ter de dar a sua vida em sacrifício, passando pelo caminho da perseguição, do sofrimento e da morte”.
“Os discípulos são chamados a seguir o Mestre com confiança e esperança, apesar da sua morte”, acrescentou.
Após a oração do ângelus, Francisco dirigiu saudações aos peregrinos presentes, em particular ao grupo que assinalou a Jornada das Doenças Raras.
O Papa deixou uma palavra de “encorajamento” às associações que trabalham neste campo.
“Obrigado, obrigado pelo que fazeis”, disse.
Francisco despediu-se de todos com votos de “bom domingo” e “bom almoço”, pedindo orações por si.
OC
