Vaticano: Papa convida a superar «hesitações» e «preconceitos»

«Reino dos Céus está presente, é aqui, e com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira» – Francisco

Foto: Vatican MediaCidade do Vaticano, 23 jun 2024 (Ecclesia) – O Papa disse hoje, no Vaticano, que os católicos são chamados a “hesitações” e “preconceitos”, apelando à confiança em Jesus, em todos os momentos da vida.

“[Devemos] superar as incertezas e as hesitações, os fechamentos e os preconceitos, com coragem e grandeza de coração, para dizer a todos que o Reino dos Céus está presente, é aqui, e que com Jesus ao nosso lado podemos fazê-lo crescer juntos para além de qualquer barreira”, apelou, desde a janela do apartamento pontifício, antes da recitação dominical do ângelus.

Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Francisco abordou uma passagem do Evangelho que retrata uma tempestade, quando Jesus dormia na barca, com os discípulos, no lago de Tiberíades.

“Parece que Jesus queria colocá-los à prova. No entanto, não os deixa sós, está com eles na barca, tranquilo, acaba até por adormecer”, relatou.

Ele não nos poupa às contrariedades, mas, sem nunca nos abandonar, ajuda-nos a enfrentá-las. Assim também nós, superando-as com a sua ajuda, aprendemos cada vez mais a agarrarmo-nos a Ele, a confiar no seu poder, que vai bem além de nossas capacidades”.

Francisco destacou que, após esta experiência da tempestade acalmada, os discípulos ficaram “mais conscientes do poder de Jesus e da sua presença no meio deles e, portanto, mais fortes e prontos a enfrentar outros obstáculos e dificuldades, inclusive o medo de se aventurar para anunciar o Evangelho”.

“Superada com Ele esta prova, saberão enfrentar muitas outras, até a cruz e o martírio, para levar o Evangelho a todas as pessoas”, apontou.

O Papa convidou os católicos a viver esta mesma experiência, na celebração da Eucaristia.

“Jesus reúne-nos à sua volta, oferece-nos a sua palavra, alimenta-nos com o seu Corpo e o seu Sangue, e depois convida-nos a sair, para transmitir a todos o que ouvimos e partilhar com todos o que recebemos, na vida de todos os dias, mesmo quando é difícil”, indicou.

Francisco despediu-se com a recomendação de que todos saibam “encontrar calma e paz, na oração, no silêncio, na escuta da Palavra, na adoração e na partilha fraterna da fé”.

OC

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