D. Camillo Faresin foi distinguido pela ajuda a judeus na II Guerra Mundial
Cidade do Vaticano, 16 mar 2024 (Ecclesia) – O Papa defendeu hoje a necessidade de “estar com os últimos”, evocando o exemplo de D. Camillo Faresin (1914-2003),
“O que ele nos deixou é um grande exemplo a imitar: estar com os mais pequenos, sempre! Mas de que forma? Escolhendo e privilegiando, nos vossos projetos, as realidades mais pobres e desprezadas como lugares especiais de permanência”, disse, numa audiência a membros da fundação dedicada ao missionário que viveu em Guiratinga, no estado brasileiro de Mato Grosso.
O bispo foi ainda homenageado por Israel, pelo seu empenho em favor dos judeus perseguidos durante a II Guerra Mundial.
“Não se deixou deter travar circunstâncias, fazendo o máximo com caridade e coragem na assistência aos judeus perseguidos”, destacou Francisco.
O Papa confiou a leitura do discurso a um colaborador, monsenhor Filippo Ciampanelli.
O texto destacou que D. Camillo Faresin quis ficar “entre o seu povo, no Mato Grosso, até à sua morte, como humilde servo dos humildes, continuando assim no escondimento, como amigo e companheiro de caminho, o mesmo ministério que durante muitos anos exerceu como guia e pastor”.
OC