Vaticano: Papa convida a celebrar Dia Mundial do Doente

Francisco recorda importância dos cuidadores

Cidade do Vaticano, 10 fev 2016 (Ecclesia) – O Papa Francisco convidou hoje à celebração do Dia Mundial do Doente, que a Igreja Católica vai assinalar esta quinta-feira, no dia da festa de Nossa Senhora de Lourdes.

“Convido a rezar pelos doentes e a fazer-lhes sentir o nosso amor. Que a mesma ternura de Maria esteja presente na vida de tantas pessoas que se encontram ao lado dos doentes, sabendo acolher as suas necessidades, mesmo as mais impercetíveis”, apelou, durante a audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro, Vaticano.

Antes da catequese, o Papa parou junto de uma criança doente, deitada numa maca, falando com os acompanhantes.

Francisco recordou a mensagem que assinalou para este 24.º Dia Mundial, que este ano terá como centro das comemorações a localidade de Nazaré, na Terra Santa.

Este texto apresenta assinala que a doença coloca a fé em Deus “à prova” mas revela “toda a sua força positiva”.

“A doença, sobretudo se grave, põe sempre em crise a existência humana e suscita perguntas que nos atingem em profundidade. Podemos sentir-nos desesperados, pensar que tudo está perdido, que já nada tem sentido. Nestas situações, a fé em Deus se, por um lado, é posta à prova, por outro, revela toda a sua força positiva”, escreve o Papa.

Francisco contextualiza que não é porque a doença, tribulações ou perguntas desapareçam mas porque “dá uma chave para descobrir o sentido mais profundo” do que se está a viver.

“Uma chave que nos ajuda a ver como a doença pode ser o caminho para chegar a uma proximidade mais estreita com Jesus”, desenvolve.

A mensagem tem como tema “Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: ‘Fazei o que Ele vos disser’” (Jo 2, 5), partindo do episódio bíblico das bodas de Caná.

O Papa considera que o Dia Mundial do Doente em 2016, celebrado solenemente na Terra Santa, vai ajudar a “tornar realidade os votos” que formulou na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia (MV, 23) e incentiva cada hospital ou casa de recuperação a “ser sinal visível e lugar para promover a cultura do encontro e da paz”.

“Onde a experiência da doença e da tribulação, bem como a ajuda profissional e fraterna contribuam para superar qualquer barreira e divisão”, acrescenta.

OC

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Agência ECCLESIA

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