Ataques jihadistas provocaram centenas de mortes
Cidade do Vaticano, 01 set 2024 (Ecclesia) – O Papa condenou hoje, no Vaticano, os atentados que provocaram centenas de mortes no Burquina Faso, a 24 de agosto.
“Centenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas e muitas outras ficaram feridas num ataque terrorista. Ao condenar estes hediondos ataques contra a vida humana, expresso a minha solidariedade a toda a nação e as minhas sinceras condolências às famílias das vítimas”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.
“Que a Virgem Maria ajude o amado povo do Burquina Faso a recuperar a paz e a segurança”, acrescentou.
A aldeia de Barsalogho foi alvo de um ataque terrorista em que foram assassinadas mais de centena e meia de pessoas, incluindo 22 cristãos, disseram fontes locais à Fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Este foi o terceiro ataque ocorrido em agosto e é considerado como um dos mais sangrentos em toda a história deste país, que está a ser alvo desde 2015 da atuação de diversos grupos armados jihadistas.
O bispo da diocese de Kaya, D. Théophile Nare, descreveu o atentado como uma “tragédia de dimensões sem precedentes desde o início dos ataques terroristas”.
No comunicado enviado à Fundação AIS, o bispo apela também aos fiéis para três dias de oração como reparação por “todos os atentados contra a vida humana” em que tem sido derramado o sangue de inocentes.
Em fevereiro deste ano, o secretariado nacional da AIS em Portugal lançou a campanha ‘SOS Burquina Faso’, de ajuda às populações que vivem em campos de deslocados, ou seja, que foram forçadas a fugir das aldeias e vilas onde viviam por causa dos ataques terroristas.
OC