Francisco lembra ainda população da Ucrânia
Cidade do Vaticano, 26 out 2022 (Ecclesia) – O Papa condenou hoje os recentes ataques contra a população da província do Kivu de Norte, na República Democrática do Congo, mostrando-se “horrorizado” com a violência na região.
“Assistimos horrorizados aos acontecimentos que continuam a ensanguentar a República Democrática do Congo. Exprimo a minha firme deploração pelo inaceitável assalto a Maboya, na província do Kivu do Norte, onde foram mortas pessoas inocentes, entre elas uma religiosa comprometida na assistência sanitária”, declarou, no final da audiência pública semanal, que decorreu na Praça de São Pedro, Vaticano.
Pelo menos sete pessoas morreram, incluindo a irmã Marie-Sylvie Kavuke Vakatsuraki, e um número ainda indeterminado de pessoas foram sequestradas num ataque ocorrido na noite de 19 para 20 de outubro em Maboya, no leste da República Democrática do Congo.
De acordo com os testemunhos dos habitantes, os agressores pertencem às ADF (Forças Democráticas Aliadas), um grupo de origem ugandense que nos últimos anos aderiu ao Estado Islâmico, tomando o nome de ISCAP (Província da África Central do Estado Islâmico).
“Rezemos pelas vítimas e os seus familiares, bem como pela comunidade cristã e os habitantes daquela região, há demasiado tempo consumidos pela violência”, pediu Francisco.
Além de um centro de saúde gerido pela Igreja Católica, os atacantes destruíram o hospital da comunidade protestante.
O exército congolês informa ter capturado quatro membros do ADF/ISCAP, incluindo um homem que supostamente teria dado indicações aos comandos para atacar a aldeia.
OC
No final da audiência geral desta quarta-feira, Francisco renovou o seu apelo à oração pela paz na Ucrânia.
“Não nos esqueçamos de rezar, continuar a rezar pela martirizada Ucrânia. Que o Senhor proteja aquela população e nos conduza todos ao caminho para uma paz duradoura”, disse. |