Fátima engloba lista de destinos, que passa por Índia, Bangladesh, Colômbia e Egito
Lisboa, 09 mar 2017 (Ecclesia) – O Papa afirmou que teve de limitar as viagens internacionais em 2017, ano em que vai visitar Fátima, por causa de uma “agenda muito difícil”.
Francisco explicou em entrevista publicada hoje pelo semanário alemão ‘Die Zeit’ que os destinos internacionais serão, além de Portugal (peregrinação do 12 e 13 de maio, no Centenário das Aparições de Fátima), a Índia e o Bangladesh, que já tinha anunciado anteriormente, “seguramente” a Colômbia e “outra viagem em estudo, ao Egito”.
“Parece que o calendário está cheio, não?”, gracejou com o jornalista, que o questionara sobre uma possível visita à Alemanha, após ter recebido convites da Igreja Católica, da Igreja Luterana, do presidente da República e da chanceler germânica.
“Este ano será difícil, porque existem tantas viagens”, insistiu.
O Papa descartou, por outro lado, uma eventual viagem à Rússia, dado que isso implicaria ir também à Ucrânia.
“O importante seria ir no Sudão do Sul – coisa que não acredito possa fazer – e estava em programa ir aos dois Congos: com Kabila as coisas não estão bem, acredito que não possa ir”, acrescentou.
O Vaticano anunciou em dezembro de 2016 que o Papa vai estar na Cova da Iria de 12 a 13 de maio, na sua primeira visita ao santuário português, em "peregrinação".
"Por ocasião do Centenário das Aparições da Bem-Aventura Virgem Maria na Cova da Iria, e acolhendo o convite do presidente da República e dos bispos portugueses, Sua Santidade o Papa Francisco irá em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima de 12 a 13 de maio de 2017", refere uma nota da Santa Sé.
OC