Leão XIV apresenta mais velhos como «testemunhas da esperança»

Cidade do Vaticano, 27 jul 2025 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje, no Vaticano, o Dia Mundial dos Avós e Idosos, que se assinala este ano com o tema eu , ‘Bem-aventurado aquele que não perdeu a esperança’, ligando-se ao Jubileu.
“Olhemos para os avós e os idosos como testemunhas da esperança, capazes de iluminar o caminho das novas gerações. Não os deixemos sozinhos, mas forjemos com eles uma aliança de amor e de oração”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação do ângelus.
Na sua reflexão inicial, perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Leão XIV destacou a importância de rezar com confiança.
“Deus nunca nos vira as costas quando nos dirigimos a Ele, nem mesmo se chegamos tarde para bater à sua porta, talvez depois de erros, de oportunidades perdidas, de fracassos, nem mesmo se, para nos acolher”, indicou.
O Senhor escuta-nos sempre que rezamos, e, se por vezes nos responde em momentos e formas difíceis de compreender, é porque age com uma sabedoria e uma providência maiores, que estão para além da nossa compreensão. Por isso, mesmo nestes momentos, não deixemos de rezar e de rezar com confiança: nele encontraremos sempre luz e força.”
O Papa destacou que ninguém se pode dirigir a Deus como Pai para, depois, ser “duro e insensível com os outros”.
“É importante deixarmo-nos transformar pela sua bondade, pela sua paciência, pela sua misericórdia, para refletir o seu rosto no nosso como em um espelho”, declarou.
A 10 de julho, Leão XIV publicou a sua primeira mensagem para a celebração do Dia Mundial dos Avós e Idosos, denunciando a solidão e abandono dos mais velhos, na sociedade e nas comunidades católicas.
O texto apela a uma “mudança de atitude”, que promova maior responsabilidade por parte de toda a Igreja.
O Dia Mundial dos Avós e Idosos, instituído pelo Papa Francisco, celebra-se anualmente no quarto domingo de julho, junto à celebração litúrgica de São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus.
OC