Francisco dirige-se à família da jovem italiana, vista pela última vez a 22 de junho de 1983
Cidade do Vaticano, 25 jul 2023 (Ecclesia) – O Papa assinalou hoje no Vaticano o 40.º aniversário do aniversário do desaparecimento de Emanuela Orlandi, jovem italiana foi vista pela última vez a 22 de junho de 1983.
“Desejo aproveitar esta circunstância para manifestar, mais uma vez, a minha proximidade aos seus familiares, sobretudo à mãe, e assegurar a minha oração. Estendo a minha recordação a todas as famílias que carregam a dor de uma pessoa querida desaparecida”, disse, desde a janela do apartamento pontifício, após a recitação da oração do ângelus.
A intervenção foi sublinhada com uma salva de palmas pela multidão presente na Praça de São Pedro.
No último dia 22, a ustiça do Vaticano revelou ter enviado à Procuradoria de Roma “pistas de investigação” sobre o desaparecimento de Emanuela Orlandi.
Em comunicado enviado aos jornalistas, refere-se que, desde a reabertura do caso, em janeiro, foram recolhidas “todas as evidências disponíveis nas estruturas do Vaticano e da Santa Sé, procurando também certificá-las, através de conversas com as pessoas responsáveis por alguns escritórios, na altura dos factos”.
O promotor “procedeu ao exame do material, confirmando algumas pistas de investigação dignas aprofundamento adicional.
Alessandro Diddi, professor de Direito Processual Penal da Universidade da Calábria, foi nomeado promotor de Justiça do Estado da Cidade do Vaticano em setembro de 2022.
A Justiça do Vaticano decidiu transmitir, nas últimas semanas, “toda a documentação” relativa a este caso à Procuradoria de Roma, para que a possa avaliar e “prosseguir na direção que considerar mais oportuna”.
“O promotor continuará a sua atividade, neste sentido, nos próximos meses, próximo da dor da família de Emanuela e ciente do sofrimento que é sentido pelo desaparecimento de um parente”, conclui a nota.
Emanuela Orlandi, filha de um funcionário do Vaticano, “desapareceu misteriosamente” no centro de Roma, no dia 22 de junho de 1983, recorda o portal de notícias do Vaticano.
De acordo com o ‘Vatican News’, a decisão de abrir uma nova investigação sobre o desaparecimento da jovem, em janeiro deste ano, teve por base os “pedidos feitos pela família em vários fóruns”.
OC