Visita à cidade italiana, marcada para 21 de junho de 2015, vai também assinalar segundo centenário do nascimento de São João Bosco
Cidade do Vaticano, 05 nov 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco anunciou hoje no Vaticano que vai visitar a cidade italiana de Turim a 21 de junho de 2015, para “venerar o Santo Sudário”.
A viagem destina-se também a assinalar o segundo centenário do nascimento de São João Bosco, fundador dos Salesianos.
Em março de 2013, o Papa gravou uma mensagem para a segunda exposição televisiva do Sudário, na Catedral de Turim, na qual sublinhou o alcance dos olhos do ressuscitado e fez lembrar todos os que sofrem.
“O Rosto do Sudário comunica uma grande paz; este Corpo torturado exprime uma soberana majestade. É como se deixasse transparecer uma energia refreada mas poderosa, é como se nos dissesse: tem confiança, não percas a esperança; a força do amor de Deus, a força do Ressuscitado tudo vence", referiu.
Mais de 2 milhões de peregrinos provenientes de todo o mundo estiveram diante do Sudário em 2010, ano em que esteve exposto ao público e recebeu a visita de Bento XVI.
O pano de linho com 4 metros e 36 centímetros de comprimento por 1 metro e 10 centímetros de largura foi submetido, em 1989, ao teste do carbono-14 em três laboratórios da Suíça, Estados Unidos e Reino Unido, cujos resultados datavam o tecido como sendo do período 1260 a 1390.
Vários especialistas criticaram os testes, frisando que os três pedaços do tecido que foram cortados, naquela ocasião, para servir de amostra para o teste, eram das pontas, ou seja, a parte pela qual o manto foi suspenso nas várias ocasiões em que foi apresentado aos fiéis ao longo dos séculos.
Em 20011, a agência italiana para as novas tecnologias e desenvolvimento sustentável (ENEA) anunciou as conclusões de um trabalho de cinco anos sobre a formação da imagem que se vê no Sudário, tentando a sua reprodução.
“A imagem dupla (frente e verso) de um homem flagelado e crucificado, pouco visível no pano de linho do Sudário de Turim, tem muitas características físicas e químicas (…) é impossível de obter em laboratório “, afirmaram os especialistas da ENEA.
OC