Vaticano: Papa afirma que liberdade de imprensa é «indicador importante» da saúde de um país

«Temos necessidade de jornalistas livres», escreve Francisco, no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 03 mai 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que a Liberdade de Imprensa “é um indicador importante do estado de saúde de um país”, numa publicação pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, na rede social Twitter.

“A Liberdade de Imprensa é um indicador importante do estado de saúde de um país. Com efeito, as ditaduras se apressam em restringi-la ou suprimi-la”, assinalou o Papa, num ‘tweet’, na sua conta @pontifex_pt.

Neste sentido, Francisco defende “a necessidade de jornalistas livres”, que ajudem a “não esquecer tantas situações de sofrimento”, no texto acompanhado pelo marcador (hashtag) #WPFD2023 (World Press Freedom Day – Dia Mundial da Mundial de Imprensa).

Este Dia Mundial, comemorado a 3 de maio, foi instituído pela UNESCO há 30 anos, em 1993, com o objetivo de alertar para as limitações e perseguições contra os jornalistas.

O secretário-geral da ONU explicou que este dia destaca “uma verdade fundamental”, que a liberdade de todos “depende da liberdade de imprensa”.

“A liberdade de imprensa é a base da democracia e da justiça. Graças a ela, dispomos de todos os dados que necessitamos para formar uma opinião e interpelar o poder com a verdade; A verdade é ameaçada pela desinformação e pelo discurso de ódio que procuram confundir os limites entre factos e ficção, entre ciência e conspiração”, desenvolveu António Guterres, na sua mensagem para o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa 2023.

As Nações Unidas indicam “pelo menos 67 trabalhadores dos meios de comunicação foram assassinados em 2022”, o que representa “um aumento inconcebível de 50%” em relação ao ano anterior, e quase três quartos das mulheres jornalistas “sofreram violência online e uma em cada quatro foi ameaçada fisicamente”.

“Jornalistas e trabalhadores dos meios de comunicação são diretamente visados online e offline enquanto realizam o seu trabalho fundamental. São frequentemente assediados, intimidados, detidos e presos”, alertou o secretário-geral da ONU.

Segundo o responsável português, em todos os Dias Mundiais da Liberdade de Imprensa, “o mundo deve falar a uma só voz” para “acabar com as ameaças e os ataques”, com as detenções de jornalistas por fazerem o seu trabalho, “com as mentiras e a desinformação”, acabar com os ataques contra a verdade e a quem a proclama.

CB/OC

 

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Agência ECCLESIA

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