Cidade do Vaticano, 28 set 2015 (Ecclesia) – O Papa admitiu o desejo de visitar a China, país com o qual pretende construir “boas relações”.
“A China é uma grande nação que oferece ao mundo uma grande cultura, muitas coisas boas”, disse aos jornalistas, no voo de regresso dos Estados Unidos da América.
“Amo o povo chinês e espero que haja a possibilidade de ter boas relações. Estamos em contacto, falamos, avançamos”, referiu ainda.
Francisco recordou que já na sua viagem à Coreia do Sul, tinha manifestado essa vontade de ir à China.
“Para mim, visitar um país amigo como a China, que tem tanta cultura e tantas oportunidades de fazer bem, seria uma alegria”, confessou.
O pontífice argentino foi o primeiro Papa a sobrevoar o espaço chinês, em agosto de 2014, tendo nessa ocasião enviado duas mensagens ao presidente Xi Jinping, pedindo que Deus abençoe o país asiático.
O regime de Pequim criou em 1957 a Associação Patriótica Católica (APC) para evitar interferências estrangeiras, em especial da Santa Sé, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado.
O Vaticano considera ‘ilegítimos’ os bispos que receberam jurisdição da APC, sem autorização do Papa.
OC