Vaticano organiza congresso sobre o final da vida

O Vaticano apresenta no próximo dia 21 o Congresso Internacional “Junto ao doente incurável e ao moribundo: orientações éticas e operativas”, promovido pela Academia Pontifícia para a Vida (APV). A apresentar o congresso aos jornalistas estarão D. Elio Sgreccia, presidente da APV, bem como especialistas nas áreas da teologia moral e da bioética. Em cima da mesa estarão as questões que se colocam às equipas médicas perante os doentes incuráveis, no campo do “encarniçamento terapêutico e do abandono do paciente”. “Existem limites ao dever moral de conservar a vida?”, questiona, em comunicado, a APV. As novas e crescentes oportunidades de intervenção médica podem levar, segundo este organismo do Vaticano, “a um agravamento do sofrimento” dos doentes. A Academia Pontifícia para a Vida foi instituída por João Paulo II em 11 de Fevereiro de 1994, com o Motu Proprio “Vitae Mysterium”. Tem como objectivo o estudo, a informação e a formação sobre os principais problemas de bioética e de direito, relativos à promoção e defesa da vida, sobretudo na relação directa que estes têm com a moral cristã e com as directivas do magistério da Igreja Católica.

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