António de Almeida Lima recebido pelo Papa Francisco para entrega das cartas credenciais
Cidade do Vaticano, 25 nov 2017 (Ecclesia) – O novo embaixador de Portugal junto da Santa Sé, António de Almeida Lima, recebido hoje pelo Papa Francisco numa audiência privada, enaltece o esforço diplomático da Santa Sé na questão da paz.
Pela Santa Sé e, em particular pelo Papa Francisco, passam “muitos desafios no mundo contemporâneo, nomeadamente nos esforços e apelos de paz” que devem ser acompanhados pelo mundo diplomático.
“São sempre faróis e luzes do Papa porque são reflexões muito importantes que assim devem ser escutadas em todo o mundo”, afirmou António de Almeida Lima à Agência ECCLESIA.
António José Emauz de Almeida Lima foi esta manhã recebido pelo Papa Francisco numa audiência privada para entrega das cartas credenciais e assinalou a boa relação que existe entre os dois Estados.
“Há um sinal positivo nas nossas relações que vai continuar e para a qual eu espero poder contribuir com o meu empenho, esforço e capacidades, porque assim o Governo e o Presidente da República confiaram”, observou.
O novo embaixador assumiu o amor que “vários sectores em Portugal” têm pelo Papa Francisco e sublinhou a emoção de estar ao serviço do país na Santa Sé, numa altura particular.
“É um momento muito emocionante para mim, numa altura em que este papado introduz desafios e propostas que estão a ser ouvidas no mundo”, precisou.
O novo embaixador junto da Santa Sé assumiu funções a 1 de setembro após nomeação do presidente da República, por decreto de 4 de agosto.
António José Emauz de Almeida Lima nasceu em Lisboa, a 5 de novembro de 1956, é casado e tem três filhos.
Formado em Direito pela Universidade Católica de Lisboa, passou na sua carreira diplomática por Londres, Bruxelas, Maputo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rio de Janeiro e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal – AICEP.
Desde junho de 2012 era chefe do Protocolo de Estado, com o grau de Embaixador.
O responsável destaca os anos “seculares” de relação entre o Estado português e da Santa Sé numa “tónica profunda e de grande reconhecimento”, lembrando que a primeira visita oficial ao exterior do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi ao Vaticano, “como sinal e reconhecimento da importância desta relação”.
HM/LS