Homilia na Casa de Santa Marta propôs reflexão sobre o tempo e a morte
Cidade do Vaticano, 01 fev 2018 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que a consciência da morte deve ajudar o ser humano a compreender que ninguém é dono do tempo e que a existência tem um sentido que o ultrapassa.
“Nós não somos nem eternos nem efémeros: somos homens e mulheres em caminho no tempo, tempo que começa e tempo que acaba”, realçou, na homilia da Missa a que presidiu na Capela da Casa de Santa Marta.
Francisco recordou que a Igreja Católica sempre procurou refletir sobre o fim de cada pessoa, homens e mulheres “em caminho”.
“Eu não sou o dono do tempo”, referiu, convidando os presentes a evitar a “ilusão do momento, de tomar a vida como uma cadeia de anéis de momentos, que não tem sentido”.
O Papa questionou ainda a “herança” que cada pessoa deve deixar, desejando que esta seja marcada pelo “testemunho” de fé.
Como habitualmente, a homilia concluiu-se com uma meditação em forma de pergunta para o resto do dia: “Qual será a herança que deixarei e como é importante para mim a luz, a memória antecipada da morte, sobre as decisões que tenho de tomar hoje?”.
OC