Iniciativa reconhece o «papel fulcral» destas instituições para o «bem-estar da população», diz Manuel de Lemos
Lisboa, 01 set 2016 (Ecclesia) – A União das Misericórdias Portuguesas vai estar esta sexta-feira em Roma para participar num encontro mundial das instituições do setor com o Papa Francisco, integrado no Jubileu da Misericórdia.
Em entrevista à Agência ECCLESIA o presidente da UMP, Manuel de Lemos, já classificou este evento como um “reconhecimento do trabalho das Misericórdias”, nomeadamente as “portuguesas e italianas”, respetivamente com mais de 500 e 700 anos de serviço.
Instituições que dão corpo a um “movimento de solidariedade” em função de valores que “marcam a Europa”, salientou.
Na comitiva da UMP que estará no Vaticano até ao dia 4 de setembro seguem cerca de 400 pessoas, das várias Misericórdias portuguesas, que vão ter oportunidade de participar este sábado numa audiência com Francisco.
Manuel de Lemos sublinha o facto de esta iniciativa “reforçar o contributo que as Misericórdias têm enquanto instituições promotoras da economia social, que procuram fomentar políticas sociais que ajudem a desenvolver a qualidade de vida e o bem-estar da população”.
“As Misericórdias têm um papel fulcral no apoio à sustentabilidade das comunidades onde atuam, procurando dar uma resposta social adaptada às necessidades mais prementes da população”, aponta aquele responsável.
“Promotora da economia social”, a União das Misericórdias Portuguesas é uma associação nacional, criada em 1976, para orientar, coordenar, dinamizar e representar as Misericórdias, defendendo os seus interesses e organizando atividades de interesse comum.
Durante a sua presença em Roma, os responsáveis das Misericórdias nacionais vão ter também a oportunidade de participar na canonização de Madre Teresa de Calcutá.
A celebração, que será presidida pelo Papa, está marcada para este domingo, na Praça de São Pedro, a partir das 10h30 (menos uma em Lisboa),
A futura santa, vencedora do prémio Nobel da Paz, faleceu em 1997 e foi beatificada por João Paulo II em 2003.
JCP