
Cidade do Vaticano, 18 mai 2025 (Ecclesia) – O Vaticano anunciou a participação de mais de 150 delegações oficiais na Missa de início de pontificado de Leão XVI, que se celebra hoje, com vários chefes de Estado e de Governo, incluindo o presidente da República Portuguesa.
As delegações com lugar de destaque são a Itália, como é tradição, com o presidente Sergio Mattarella e a primeira-ministra Giorgia Meloni; o Peru, país onde Robert Francis Prevost foi missionário e bispo – tendo adquirido nacionalidade peruana – com uma delegação liderada pela presidente Dina Ercilia Boluarte Zegarra; e delegação dos Estados Unidos da América, país natal do novo Papa, com o vice-presidente J. D. Vance, e o secretário de Estado Marco Rubio.
A lista divulgada pelo Vaticano inclui nove soberanos reinantes presentes, como os reis da Bélgica, Filipe e Matilde, os reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, o grão-duque do Luxemburgo, o príncipe Alberto do Mónaco ou rainha Máxima da Holanda.
Entre os outros chefes de Estado inclui-se o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, o israelita Isaac Herzog, o colombiano Gustavo Petro, o húngaro Tamas Suklyok, o libanês Joseph Aoun, o polaco Andrzej Duda, o eslovaco Peter Pellegrini, e Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
A Praça de São Pedro acolhe ainda cinco príncipes herdeiros e representantes de casas reais, entre eles o príncipe Eduardo, duque de Edimburgo, irmão mais novo do rei Carlos III de Inglaterra, e a princesa Vitória da Suécia.
A União Europeia vai estar representada pela presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
A Federação Russa será representada pela ministra da Cultura, Olga Liubimova; a Palestina pelo ministro dos Assuntos Religiosos, Ramzi Khouri; a China pelo ex-vice-presidente Chen Chin-Jen; e o Brasil pelo vice-presidente Geraldo Alckmin.
Entre as organizações internacionais representadas estão a FAO, o Conselho da Europa, o IFAD, o PAM, o ACNUR, a OIM e a Liga dos Estados Árabes.
No Vaticano vão estar ainda delegações de outras Igrejas cristãs e religiões; tal como em 2013, no início do pontificado de Francisco, marca presença o patriarca ecuménico (Igreja Ortodoxa) de Constantinopla, Bartolomeu, o primeiro a participar nestas celebrações desde o cisma que separou católicos e ortodoxos em 1054.
OC