Vaticano: Lei de Deus «promove» liberdade do homem afirma Cardeal Gerhard Müller

Cidade do Vaticano, 14 abr 2015 (Ecclesia) – O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé sustentou que a lei de Deus “não atenua nem elimina a liberdade do homem” mas “promove-a”, no início da assembleia da Comissão Pontifícia Bíblica, que termina esta sexta-feira.

“A antropologia bíblica não diz respeito apenas à fé e à identidade dos fiéis, mas ao homem como tal, que, na mentalidade atual, é tentado a rejeitar toda lei moral em nome da falsa conceção de liberdade e verdade”, disse o cardeal Gerhard Müller, que preside aos trabalhos.

O prelado observou que o “presumível” conflito entre liberdade e lei é “reproposto hoje com força em relação à lei natural”.

Segundo o cardeal alemão, os autores da “moral laica” afirmam que o homem, “como ser racional” não só pode mas deve decidir livremente o “valor dos seus comportamentos”.

“Para ser verdadeira, a liberdade precisa obedecer à lei de Deus. Esta é a sua mais alta realização”, observou.

A assembleia plenária anual da Comissão Pontifícia Bíblica tem como base o documento “Inspiração e verdade da Bíblia. A palavra que vem de Deus e fala de Deus para salvar o mundo” e termina esta sexta-feira no Vaticano.

Neste contexto, o prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé disse que as Sagradas Escrituras, a Tradição e o Magistério da Igreja indicam que a “vocação e a plena realização” do homem “não significam a negação da lei de Deus” mas o seu acolhimento “obediente”.

“A lei de Deus não atenua nem muito menos elimina a liberdade do homem, mas ao contrário, a garante e promove”, acrescentou o cardeal Gerhard Müller, divulga a rádio Vaticano.

RV/CB

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