Vaticano: Jubileu dos Jovens é o «momento mais esperado» do Ano Santo 2025

Leão XIV vai responder a perguntas de três jovens, da Itália, México e Estados Unidos da América

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 23 jul 2025 (Ecclesia) – O responsável da Santa Sé pela organização do Ano Santo 2025 afirmou hoje que o Jubileu dos Jovens é o “momento mais esperado” e vai contar com peregrinos de 146 países, de 28 de julho a 3 de agosto.

O pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização disse que o Jubileu dos Jovens é o “momento mais esperado” porque “é o mais participativo”, com peregrinos de 146 países, sendo 68% são da Europa e os restantes dos outros continentes, e Roma vai abrir-se “ao mundo”, na apresentação deste encontro mundial.

O Jubileu dos Jovens decorre entre os dias 28 de julho e 3 de agosto, em Roma, e, na conferência de imprensa de apresentação deste encontro, que decorreu hoje no Vaticano,  D. Rino Fisichella fez uma menção especial aos jovens de zonas em guerra, provenientes de países da Europa, África, da Ásia, e da região do Médio Oriente, nomeadamente Ucrânia, Sudão do Sul, Mianmar, Líbano, Iraque, Israel, Síria.

O responsável pela organização do Jubileu 2025 disse que vão participar 1500 jovens da Coreia do Sul, país que vai acolher, em Seul,  a Jornada Mundial da Juventude, em 2027.

No primeiro dia, segundo o arcebispo, meio milhão de peregrinos vão chegar à capital italiana; no segundo é celebrada a Missa de boas-vindas, às 19H00 locais (menos uma em Portugal), na Praça de São Pedro; depois, seguem-se os ‘Diálogos com a Cidade’, com 70 eventos “nas praças de Roma”, dias 30 e 31 de julho.

Foto Agência ECCLESIA/PR

O Circo Massimo vai receber o ‘Dia Penitencial’, na sexta-feira, 1 de agosto, com 200 sacerdotes confessores; os momentos conclusivos do Jubileu dos Jovens com o Papa, a vigília de oração, às 19h00 de sábado, 2 de agosto, e a Missa de envio, às 09h00 de domingo, 3 de agosto, decorrem em Tor Vergata, que acolheu a Missa final da JMJ no Jubileu de 2000, sob a presidência do Papa João Paulo II.

Na vigília de oração, adiantou o arcebispo italiano, três jovens, da Itália, México e Estados Unidos da América, vão fazer perguntas a Leão XIV, que vai responder “nas respetivas línguas”.

Aos jornalistas, D. Rino Fisichella, adiantou que as perguntas ao Papa são sobre “temas extremamente importantes”, como a amizade, o futuro e a esperança.

“Uma grande oportunidade para difundir uma mensagem que o Papa tem em especial: a unidade e a fraternidade”, salientou o pro-prefeito do Dicastério para a Evangelização.

O responsável da Santa Sé pela organização do Ano Santo 2025 adiantou que, até ao momento, têm 17 milhões de presenças registadas para as atividades do Jubileu dos Jovens.

CB/PR

Alfredo Mantovano, subsecretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, lembrou “o brilho nos olhos” dos filhos, no regresso da Jornada Mundial da Juventude, assegurando que para replicar esse entusiasmo fizeram esforços para que emergisse “um património inestimável” para os peregrinos, e “para as comunidades às quais eles regressarão”.

Na conferência de imprensa, referiu que o Jubileu dos Jovens são um prelúdio para “escolhas importantes” na vida dos participantes, especialmente os peregrinos de zonas afetadas por conflitos, que vão podem perceber que “há quem queira estar ao lado deles”.

O presidente do município de Roma e comissário extraordinário do Governo para o Ano Santo, assinalou que a capital italiana é “uma cidade pronta para acolher o mundo”, destacou alguns números como as  2760 casas de banho químicas e 2660 pontos para abastecer garrafas de água, com 5 milhões de garrafas de água potável e 70 nebulizadores à disposição, 10 postos médicos avançados, 43 ambulâncias, e quatro áreas “calmas”, para “um momento de descanso”.

Roberto Gualtieri explicou, aos jornalistas sobre “a dimensão da sustentabilidade ambiental”, que “grande parte das intervenções” do jubileu foram realizadas “no respeito pela cura da criação”.

A vice-presidente da Região do Lácio, Roberta Angelilli, destacou que vai ser “um evento memorável” pelo impacto visual “da mobilização, que sempre surpreende”, mas também pelo “impacto emocional”.

 

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