Vaticano II: Portalegre-Castelo Branco em estado de Concílio

O bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Agostinho de Moura, publicou – com data de 17 de maio de 1962 – uma exortação pastoral sobre o II Concílio do Vaticano onde apelo ao empenho de todos para colocar a diocese em “estado de concílio” e cria para tal uma comissão diocesana pró-concílio e uma sub-comissão de elucidação e de doutrinação.

O bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Agostinho de Moura, publicou – com data de 17 de Maio de 1962 – uma exortação pastoral sobre o II Concílio do Vaticano onde apelo ao empenho de todos para colocar a diocese em “estado de concílio” e cria para tal uma comissão diocesana pró-concílio e uma sub-comissão de elucidação e de doutrinação.

Há 50 anos, o bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Agostinho de Moura, publicou – com data de 17 de maio – uma exortação pastoral sobre o II Concílio do Vaticano onde apelou ao empenho de todos para colocar a diocese em “estado de concílio” e cria para tal uma comissão diocesana pró-concílio e uma subcomissão de elucidação e de doutrinação. 
Quando faltavam, sensivelmente, 5 meses para o início da grande assembleia magna convocada por João XXIII, D. Agostinho Moura aponta algumas atitudes que os cristãos devem tomar perante “a grandiosidade singular” deste acontecimento. “Decerto que ninguém, digno do nome cristão, julgará suficiente colher agora qualquer informação sobre a natureza, objetivos, funcionamento do Concílio e, logo que principie, seguir, com curiosidade e algum interesse, as notícias das agências e as imagens da televisão”. (Cf. Boletim de Informação Pastoral; Nº 17; Abril-Junho de 1962)
A cada cristão impõe-se – refere o prelado de Portalegre-Castelo Branco – “o dever gratíssimo de tomar consciência viva de que, sendo membro da Igreja e o concílio a sua maior realização social contemporânea, há de solidarizar-se, em perfeito espírito eclesial, com o Santo Padre, com o seu bispo e com todos quantos têm missão de o levar a efeito”.
Esta solidariedade transforma o cristão, “de simples espectador, à maneira dos pagãos ou infiéis, em participante autêntico e o concílio, de grande espetáculo mundial, em realidade viva a palpitar apaixonadamente no seu coração católico”, lê-se na exortação pastoral e acrescenta: “Será este espírito que, elevando a alma de cada um dos nossos cristãos, porá a nossa diocese em estado de concílio”.
Para facilitar aos diocesanos suficiente informação sobre o concílio e estimular a revisão objetiva da sua vida cristã para não destoarem da atitude geral da Igreja que se quer em estado de concílio, D. Agostinho de Moura constituiu a comissão diocesana pró-concílio ecuménico que entrou imediatamente “em exercício” e “deverá promover a elucidação de toda a diocese sobre o concílio”. 
A referida comissão deverá escrever artigos sobre este acontecimento “nos vários órgãos da imprensa diocesana, porventura até noutros jornais que se publiquem na área da diocese” e diligenciar para que se realizem nas cidades de Portalegre, Castelo Branco e Abrantes, bem como noutros aglomerados populacionais, “atos públicos de consciencialização conciliar, adaptados ao ambiente local, que provoquem o interesse vivo e atuante de todos os cristãos”. (Cf, BIP; Nº 17; página 25).
Com a colaboração de todos – organismos católicos e entidades oficiais -, D. Agostinho de Moura pretende criar em toda a área da diocese “uma atmosfera propícia a fazer convergir para o concílio ecuménico a atenção viva e interessada de todos”. As sedes da comissão e subcomissão ficaram localizadas no Seminário Maior de Portalegre e ambas tinham como secretário o padre António Baltazar Marcelino (atual bispo emérito de Aveiro).Há 50 anos, o bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Agostinho de Moura, publicou – com data de 17 de maio – uma exortação pastoral sobre o II Concílio do Vaticano onde apelou ao empenho de todos para colocar a diocese em “estado de concílio” e cria para tal uma comissão diocesana pró-concílio e uma subcomissão de elucidação e de doutrinação. Quando faltavam, sensivelmente, 5 meses para o início da grande assembleia magna convocada por João XXIII, D. Agostinho Moura aponta algumas atitudes que os cristãos devem tomar perante “a grandiosidade singular” deste acontecimento. “Decerto que ninguém, digno do nome cristão, julgará suficiente colher agora qualquer informação sobre a natureza, objetivos, funcionamento do Concílio e, logo que principie, seguir, com curiosidade e algum interesse, as notícias das agências e as imagens da televisão”. (Cf. Boletim de Informação Pastoral; Nº 17; Abril-Junho de 1962)O bispo de Portalegre-Castelo Branco, D. Agostinho de Moura, publicou – com data de 17 de Maio de 1962 – uma exortação pastoral sobre o II Concílio do Vaticano onde apelo ao empenho de todos para colocar a diocese em “estado de concílio” e cria para tal uma comissão diocesana pró-concílio e uma sub-comissão de elucidação e de doutrinação.

Quando faltavam, sensivelmente, 5 meses para o início da grande assembleia magna convocada por João XXIII, D. Agostinho Moura aponta algumas atitudes que os cristãos devem tomar perante “a grandiosidade singular” deste acontecimento. “Decerto que ninguém, digno do nome cristão, julgará suficiente colher agora qualquer informação sobre a natureza, objectivos, funcionamento do Concílio e, logo que principie, seguir, com curiosidade e algum interesse, as notícias das agências e as imagens da televisão”. (Cf. Boletim de Informação Pastoral; Nº 17; Abril-Junho de 1962)

A cada cristão impõe-se – refere o prelado de Portalegre-Castelo Branco – “o dever gratíssimo de tomar consciência viva de que, sendo membro da Igreja e o concílio a sua maior realização social contemporânea, há-de solidarizar-se, em perfeito espírito eclesial, com o Santo Padre, com o seu bispo e com todos quantos têm missão de o levar a efeito”.

Esta solidariedade transforma o cristão, “de simples espectador, à maneira dos pagãos ou infiéis, em participante autêntico e o concílio, de grande espectáculo mundial, em realidade viva a palpitar apaixonadamente no seu coração católico”, lê-se na exortação pastoral e acrescenta: “Será este espírito que, elevando a alma de cada um dos nossos cristãos, porá a nossa diocese em estado de concílio”.

Para facilitar aos diocesanos suficiente informação sobre o concílio e estimular a revisão objectiva da sua vida cristã para não destoarem da atitude geral da Igreja que se quer em estado de concílio, D. Agostinho de Moura constituiu a comissão diocesana pró-concílio ecuménico que entrou imediatamente “em exercício” e “deverá promover a elucidação de toda a diocese sobre o concílio”.

A referida comissão deverá escrever artigos sobre este acontecimento “nos vários órgãos da imprensa diocesana, porventura até noutros jornais que se publiquem na área da diocese” e diligenciar para que se realizem nas cidades de Portalegre, Castelo Branco e Abrantes, bem como noutros aglomerados populacionais, “actos públicos de consciencialização conciliar, adaptados ao ambiente local, que provoquem o interesse vivo e actuante de todos os cristãos”. (Cf, BIP; Nº 17; página 25).

Com a colaboração de todos – organismos católicos e entidades oficiais -, D. Agostinho de Moura pretende criar em toda a área da diocese “uma atmosfera propícia a fazer convergir para o concílio ecuménico a atenção viva e interessada de todos”. As sedes da comissão e sub-comissão ficaram localizadas no Seminário Maior de Portalegre e ambas tinham como secretário o padre António Baltazar Marcelino (actual bispo emérito de Aveiro).

LFS

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