Reflexão na Missa presidida por Francisco na Casa de Santa Marta
Cidade do Vaticano, 17 abr 2018 (Ecclesia) – O Papa Francisco disse hoje no Vaticano que a Igreja precisa de “profetas”, capazes de denunciar os males e de se comover com quem sofre.
“Direi mais, [a Igreja] tem necessidade de que todos nós sejamos profetas: não críticos, este é outro aspeto”, assinalou, na homilia da Missa a que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
Francisco sublinhou que um profeta não se limita a criticar, mas é alguém que “reza, olha para Deus, para o seu povo, sente dor quando o povo erra, chora – é capaz de chorar pelo povo – mas também é capaz de fazer o possível para dizer a verdade”.
“Peçamos ao Senhor que não falte à Igreja este serviço da profecia e que nos envie profetas como Estêvão, que ajudem a revigorar as nossas raízes, a nossa pertença, para irmos sempre em frente”, acrescentou, numa intervenção divulgada pelo jornal do Vaticano.
O Papa observou que não está em causa um “profeta das desventuras”, mas de esperança.
“É um homem de esperança. Repreende quando é necessário e abre as portas olhando o horizonte da esperança. Mas o verdadeiro profeta, se cumprir bem o seu papel, arrisca a sua própria pele”, precisou.
OC