Guilherme Oliveira Martins destaca «inesperadas consequências de excelente recetividade» do Papa eleito há 30 dias
Lisboa, 10 abr 2013 (Ecclesia) – O presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, considera que o Papa Francisco deu um “novo espírito” ao pontificado, “com inesperadas consequências de excelente recetividade”.
Em artigo que vai ser publicado na edição desta quinta-feira do Semanário ECCLESIA, o responsável salienta “a importância” de o sucessor de Bento XVI ser uma personalidade de fora da Europa, o que implica “uma nova forma de ver o universalismo não apenas nas palavras, mas na atitude e nos atos”.
O também presidente do Tribunal de Contas menciona a “humildade” de São Francisco de Assis, referida várias vezes pelo Papa, “em lugar da distância ou do formalismo, características de sociedades mais tradicionalistas”.
O artigo valoriza “a proximidade das palavras dirigidas ao coração de todos e não apenas dos cristãos”, a par da “atitude ecuménica” no diálogo inter-religioso e no respeito pela liberdade religiosa, segundo o entendimento de que a paz entre religiões é essencial para a pacificação mundial.
Na análise ao primeiro mês do pontificado, tema central deste Semanário ECCLESIA, o antigo ministro da Educação e das Finanças elogia a promoção da “dignidade da pessoa humana, em nome da liberdade, da responsabilidade, da igualdade, da não exclusão” que o Papa tem afirmado.
“O que importa é responder aos desafios muito fortes e intensos perante os quais a Igreja Universal se encontra. Precisamos de sinais concretos de paz e de justiça. Os perigos acumulam-se onde menos se esperam”, alerta.
Para Guilherme d’Oliveira Martins as intervenções papais têm realçado que “a atenção e o cuidado, o exemplo e a experiência são exigências para os cristãos”: “Em lugar da indiferença, devemos ser capazes de ser e agir. Somos todos chamados à atenção e à coragem. Há assim bons motivos de esperança”.
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RJM