Cidade do Vaticano, 21 jul 2011 (Ecclesia) – O jornal do Vaticano revelou hoje que Bento XVI tem passado os seus dias de férias em Castel Gandolfo, arredores de Roma, entre a “meditação, a leitura pessoal, a atenção pela natureza e o descanso”.
Na edição de 22 de julho de ‘L’Osservatore Romano’, disponível já durante esta tarde, o quotidiano destaca que este é “um tempo de trabalho mais intenso e mais recolhido”, que inclui encontros com colaboradores diretos e mesmo, na segunda-feira, uma reunião com o primeiro-ministro da Malásia.
A crónica sublinha que o horário do Papa é “ligeiramente adiantado” em relação ao habitual, nestas semanas, com passeios “pela natureza”, habitualmente à tarde, na companhia do seu secretário particular e colaboradores mais próximos, com os quais reza o terço.
As viagens a Espanha, em agosto, e à Alemanha, em setembro, fizeram com que Bento XVI levasse muitos “mapas e livros” desde o Vaticano.
O Papa está ainda a trabalhar no último volume da sua obra «Jesus de Nazaré», cujo terceiro livro se vai centrar nos chamados «Evangelhos da infância».
Os 50 anos da abertura do II Concílio do Vaticano (11 de outubro de 1962) estão, segundo o jornal da Santa Sé, presentes nas preocupações do Papa, que participou nesse encontro mundial “desde o início”.
Entretanto, o mesmo jornal anuncia o lançamento da obra «O meu irmão, o Papa» (Mein Bruder, der Papst), de Georg Ratzinger, sacerdote, irmão de Bento XVI.
O livro é fruto de uma série de entrevistas, este ano, pelo 60.º aniversário da ordenação sacerdotal dos irmãos Ratzinger, num percurso que vai desde os primeiros momentos da infância até aos dias de hoje.
OC