O porta-voz do ministério dos negócios estrangeiros chinês confirmou oficialmente que o governo de Pequim manteve contactos com o Vaticano. Num encontro com a imprensa, Liu Jianchao não indicou quando e aonde tiveram lugar, nem quem participou nesses contactos. No total, há mais de 12 milhões de católicos na China. 8 milhões ligados à Igreja de Roma, obrigados a professar sua fé na clandestinidade e outros 4 milhões da Associação Patriótica Católica. A Igreja controlada pelo governo foi criada pelo Partido Comunista chinês em 1957 com a intenção de afastar os católicos do Papa, ao qual não se reconhece nenhum direito, nem tão pouco de nomear bispos. Na evolução das relações entre o Vaticano e a China, as exigências de Pequim não mudam. O governo de Pequim pede a interrupção de todas as relações entre o Vaticano eTaiwan (considerada território chinês) e a não “interferência” nos assuntos internos da China, inclusivamente no processo de nomeação de seus bispos católicos. Com Rádio Vaticano