A Igreja Católica defende papéis diferentes para homens e mulheres, mas, de acordo com o presidente do Conselho Pontifício para os leigos, essa posição é o “reconhecimento do valor de cada pessoa” e não uma base discriminatória. O arcebispo polaco Stanislaw Rylko foi o anfitrião de um seminário de estudos, no passado fim-de-semana, sobre o tema “Homens e Mulheres: diversidade e complementaridade recíproca”. Perto de 50 leigos estiveram no Vaticano para discutir as mudanças na noção cultural da identidade masculina e feminina. “A cultura do nosso tempo questiona o que significa ser humano, e fá-lo de modo a contorcer o entendimento da identidade sexual e das relações entre sexos”, acusou o membro da Cúria Romana. “Fazer de contas que não diferenças ou que estas são impostas pela sociedade terá repercussões no futuro da humanidade”, alertou.
