Vaticano: Bento XVI lança viagem a África

Papa assinala «insegurança e violência» e apela à reconciliação no continente

Cidade do Vaticano, 13 nov 2011 (Ecclesia) – Bento XVI manifestou hoje a sua solidariedade com os habitantes do continente africano, recordando as vítimas da “insegurança” e da “violência”, lançando assim a sua próxima viagem, ao Benim, que se inicia sexta-feira.

“Vou deslocar-me ao Benim para reforçar a fé e a esperança dos cristãos de África e das ilhas adjacentes. Confio à vossa oração esta viagem e os habitantes do caro continente africano, particularmente os que conhecem a insegurança e a violência”, disse o Papa aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, Vaticano, após a recitação da oração do Angelus.

Trata-se da terceira vez que um Papa visita o Benim, depois de João Paulo II ter ali estado em duas ocasiões.

“Que Nossa Senhora de África acompanhe e sustente os esforços de todas as pessoas que trabalham pela reconciliação, a justiça e a paz”, disse Bento XVI.

O Papa alemão visita pela primeira vez o Benim, de 18 a 20 deste mês, com o intuito de entregar aos bispos africanos as conclusões da II Assembleia Especial para a África, do Sínodo dos Bispos, realizada de 4 a 25 de outubro de 2009 no Vaticano, com o tema ‘A Igreja na África ao serviço da reconciliação, da justiça e da paz’.

A próxima viagem de Bento XVI será a segunda do atual Papa a África, após a que realizou aos Camarões e Angola, em março de 2009.

No Vaticano, Bento XVI associou-se ainda à jornada de oração pela “Igreja perseguida”, promovida na Polónia pela organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre, recordando em particular os católicos do Sudão.

“Deixo votos de que esta jornada sensibilize todos para o drama da pobreza humana e das perseguições, para a necessidade de respeitar a dignidade humana e o direito à liberdade religiosa”, afirmou.

O Papa assinalou a “jornada do agradecimento”, promovida pela Igreja Católica na Itália, convidando a “respeitar a terra”.

Na sua catequese inicial, Bento XVI disse que as celebrações litúrgicas de hoje exortam os fiéis à “sobriedade, à vigilância e a uma vida ativa e diligente”.

OC

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Agência ECCLESIA

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