Papa fala da «bondade» incondicional de Deus, mesmo quando o «homem esquece»
Cidade do Vaticano, 19 out 2011 (Ecclesia) – Bento XVI encontrou-se hoje com cerca de 30 mil pessoas, na Praça de São Pedro, Vaticano, para uma audiência pública em que prosseguiu as reflexões sobre o livro bíblico dos salmos, abordando o tema da “bondade” de Deus. O Papa comentou o salmo 136, conhecido como o «Grande Hallel», uma narrativa ligada ao povo de Israel que é é cantada tradicionalmente no “final da Ceia pascal hebraica”, como o próprio recordou aos presentes.
“A salvação de Israel e de todos os homens está ligada à fidelidade do Senhor e ao ser recordar-se. Enquanto o homem esquece facilmente, Deus permanece fiel”, disse
Bento XVI disse que “o próprio Jesus, na última ceia” deverá ter recitado este salmo, “um solene hino de louvor que celebra as inúmeras manifestações de bondade do Senhor para com os homens”.
[[v,d,2618,]]“A antífona ‘eterno é o seu amor’ acompanha a narração dos diversos prodígios de Deus na história. De facto, a motivação fundamental do louvor é o amor eterno de Deus: um amor manifestado já desde o início da criação e que se vai reafirmando nos prodígios do Êxodo, na longa travessia do deserto, na conquista da terra prometida, nos momentos de humilhação e desgraça”, precisou.
“O salmo louva a bondade de Deus, ‘que a todo ser vivente alimenta’. Assim, sintetiza o amor paternal de Deus por nós e abre-nos à promessa da Eucaristia, o alimento que acompanha a nossa caminhada de fé”, concluiu o Papa, em português, antes de saudar os peregrinos lusófonos reunidos no Vaticano.
OC