Durante o ângelus, com a presença de peregrinos da Ilha da Madeira, fez-se silêncio na Praça de São Pedro pela paz na região
Cidade do Vaticano, 13 fev 2022 (Ecclesia) – O Papa Francisco afirmou hoje que os responsáveis políticos devem fazer “todos os esforços pela paz” na Ucrânia, de onde chegam notícias “muito preocupantes”.
“As notícias que chegam da Ucrânia são muito preocupantes. Confio à intercessão da Virgem Maria e à consciência dos responsáveis políticos todos esforço pela paz”, afirmou o Papa.
Durante a oração do ângelus, Francisco convidou depois os peregrinos presentes na Praça de São Pedro, onde se encontrava um grupo do Funchal e do Estreito de Câmara de Lobos, da Ilha da Madeira, a rezar em silêncio pela paz na Ucrânia.
Na sua alocução dominical, o Papa Francisco refletiu sobre o texto do Evangelho das bem-aventuranças, que é lido missas deste domingo, referindo que Jesus, “apesar de estar rodeado de uma grande multidão, proclama-as voltando-se para os discípulos”.
“As bem-aventuranças definem a identidade dos discípulos de Jesus. Elas podem soar estranhas para quem não é discípulo”, afirmou o Papa.
Francisco referiu-se sobretudo à primeira das bem-aventuranças – “ditosos os pobres” – que é “a base” e todas as outras.
“O discípulo de Jesus não encontra a sua alegria no dinheiro ou outros bens materiais, mas nos dons que recebe em cada dia de Deus: a vida, a criação, os irmãos e as irmãs”, sublinhou.
Para o Papa, o discípulos partilha os bens que possui, “sabe que tem de aprender em cada dia”, é uma “pessoa humilde e aberta” e “sem preconceitos ou rigidez”.
“Quem está demasiado apegado às sua próprias ideias e às suas seguranças, quase nunca segue realmente Jesus. Talvez O escute, mas não O segue”, advertiu.
Francisco disse os discípulo “sabe questionar-se, buscar Deus em cada dia, e isso permite-lhe enfrentar a realidade, acolhendo a sua riqueza e complexidade”.
Para o Papa, o que indica se uma pessoa é ou não discípulo de Jesus é saber se “tem alegria no coração”.
No fim do seu encontro com os peregrinos presentes na Praça de São Pedro, o Papa saudou “em particular”, os madeirenses do Funchal e do Estreito de Câmara de Lobos, presentes no Vaticano.
PR