Cidade do Vaticano, 25 set 2017 (Ecclesia) – A sala de imprensa da Santa Sé reagiu este domingo, em comunicado, a uma entrevista do seu antigo auditor-geral, que acusou de práticas ilícitas que violaram a “vida privada” de funcionários do Vaticano.
A nota manifesta “surpresa e amargura” perante as declarações de Libero Milone, o qual disse ao jornal italiano ‘Il Corriere della Sera’ que foi pressionado para deixar o cargo devido às suas investigações.
"Não me demiti voluntariamente. Fui ameaçado de ser preso", declarou.
O Vaticano assinala, em nota oficial, que a demissão aconteceu depois de o gabinete de Milone ter recorrido ilegalmente a uma empresa externa para “investigar a vida privada de representantes da Santa Sé".
"Isto, além de constituir um crime, minou irremediavelmente a confiança depositada no Dr. Milone que, quando confrontado com as suas responsabilidades, aceitou livremente entregar a sua demissão", pode ler-se.
OC