Papa Francisco elogia «fé profunda e sincero amor pela Igreja» do arcebispo emérito de Colónia
Cidade do Vaticano, 05 jul 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco manifestou hoje “profunda comoção” pela morte do cardeal Joachim Meisner, arcebispo emérito de Colónia, na Alemanha, que faleceu subitamente esta madrugada, aos 83 anos.
“Com fé profunda e amor sincero pela Igreja, o cardeal Meisner dedicou-se ao anúncio da Boa Nova. Que Cristo Senhor o recompense pelo seu compromisso fiel e intrépido em favor do bem dos homens do Leste e do Ocidente”, escreve, numa mensagem dirigida ao arcebispo de Colónia, cardeal Rainer Woelki.
O texto, divulgado esta tarde pela sala de imprensa da Santa Sé, realça a emoção do Papa perante esta notícia “inesperada”, evocando as bênçãos do “Deus da misericórdia” sobre o falecido cardeal.
Francisco manifesta a sua proximidade aos fiéis da arquidiocese alemã na oração.
A Arquidiocese de Colónia informou que o cardeal Meisner “adormeceu serenamente”.
D. Joachim Meisner nasceu a 25 de dezembro de 1933 em Wroclaw, capital da Baixa Silésia, hoje parte do território polaco, mas na época pertencente à Alemanha; entrou no Seminário de Erfurt, onde realizou seus estudos teológicos, diplomando-se em Teologia.
Foi ordenado sacerdote em 22 de dezembro de 1962; dedicou-se à assistência espiritual da Caritas local e a outras atividades pastorais, até ser nomeado pelo Papa Paulo VI em 17 de março de 1975 como auxiliar do administrador apostólico de Erfurt-Meiningen.
João Paulo II transferiu-o a 22 de abril de 1980 para a Diocese de Berlim – incluindo quer a parte oriental como a ocidental; o mesmo Papa criou-o cardeal, no Consistório de 2 de fevereiro de 1983.
A 20 dezembro de 1988, o cardeal Meisner foi nomeado arcebispo de Colónia.
O falecido cardeal participou nos Conclaves de 2005 e 2013, que resultaram na eleição, respetivamente, dos Papas Bento XVI e Francisco; foi também presidente-delegado na II assembleia especial para a Europa do Sínodo dos Bispos (1999).
D. Joachim Meisner foi um dos quatro cardeais que escreveram uma carta ao Papa Francisco, pedindo esclarecimentos a respeito da Exortação Apostólica ‘Amoris Laetitia’.
OC